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sexta-feira, 19 de julho de 2013

Museu do Ipiranga no Século 19




A história do Museu Paulista do Ipiranga começa quando o Barão de Iguape pediu licença ao imperador Dom Pedro I para construir um monumento à Independência do Brasil, no local conhecido como Sítio do 'Piranga', ao lado do riacho do Ipiranga. Ao contrário do que muitas pessoas imaginam, nunca o imperador, imperatriz, ou qualquer outro membro da corte moraram no Ipiranga. No século 19 o bairro era ainda considerado "fim de mundo", uma região distante e despovoada. Era apenas um local de passagem para quem viesse de Santos a São Paulo, e as águas do córrego do Ipiranga serviam para matar a sede dos animais.
Após vários anos sem verbas para as obras, a Comissão Provincial para o Monumento do Ipiranga decidiu  criar as Loterias do Ypiranga para arrecadar fundos. "Se alterou o plano da apllicação dos productos das loterias. Agora trata-se de um monumento à Independência do Brasil, lá na collina", dizia a edição do Estado de 27 de julho de 1884.
Entre sugestões, debates e projetos se passaram 62 anos até a contratação do arquiteto italiano Tomasso Gaudêncio Bezzi, em 1884. A construção só começou em 1885 e demorou seis anos para ficar pronta. O prédio incompleto foi declarado propriedade do Estado e foi aberto ao público como Museu Paulista em 7 de setembro de 1895, em uma solenidade aberta pelo então presidente Bernardino de Campos.
Em 1909, o paisagista Arsênio Puttemans criou os jardins à frente da construção, uma réplica em proporções menores dos jardins do Palácio de Versailles, a principal sede da monarquia francesa durante anos.

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